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Somos alunas do curso de Pedagogia à distância do IESB.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

O trabalho desenvolvido na disciplina Projeto Integrador

Com o trabalho desenvolvido na disciplina Projeto Integrador – Contexto Escolar e História de Vida: Dimensões Temporais e Perspectivas Pedagógicas tivemos a oportunidade de construir uma nova visão acerca das práticas educacionais, através de reflexões com a união da teoria com a prática.
Abaixo, apresentamos algumas de nossas discussões que foram momentos produtivos, com muita interação e repleto de aprendizagem. 

Resgate histórico de nossas memórias

Professor, guardo ótimas recordações da minha escolar, durante a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Estudei em três escolas totalmente diferentes uma da outra. A primeira foi um Jardim de Infância/Escola Classe na Asa Norte. Posteriormente, estudei em uma pequena escola de freiras na Asa Sul, da qual me recordo das orações que fazíamos pela manhã em sala de aula, do recreio com os colegas, da pizza da cantina (pizza do Jaime), do ginásio de esportes, enfim, todas ótimas recordações. Por fim, estudei em uma grande e conceituada escola na Asa Sul, onde fiz grandes amizades e adquiri muito conhecimento. Sempre gostei de aprender com os professores, estudar, fazer tarefas de casas, trabalhos de pesquisa e conviver com os colegas da escola. Meus professores preferidos sempre foram os de português, muito embora tenha tido uma chateação por causa de uma prova, já superada, com um deles. Não o culpo por isso, pois o acontecimento serviu como alerta para que eu passasse a trabalhar minha concentração. No segundo grau, também gostava muito de biologia, tanto que até cogitei fazer faculdade de biologia. Nunca tive muita afinidade com as matérias e, consequentemente com os professores, de matérias exatas. Realmente tenho um certo bloqueio com relação a matemática, física e química, nada correlacionado com os professores e respectivas metodologias em si, mas com as matérias propriamente ditas. Também nunca gostei de educação física, pois não me adaptei aos esportes coletivos tão exigidos nas aulas práticas. O processo de ensino-aprendizagem nas três escolas era o tradicional, e devo tudo o que sou hoje a essa metodologia. Não corroboro das críticas à metodologia tradicional, pois acredito que cada criança se adapta melhor a uma forma de ensino, não havendo o certo ou errado, melhor ou pior. Os professores eram muito carinhosos e comprometidos, salvo raríssimas exceções. Muitos deles, eu procurei por meio das redes sociais, mesmo passados muitos anos. O processo de alfabetização, da mesma forma, foi o silábico, extremamente criticado hoje em dia, mas que se encaixou perfeitamente a minha forma de aprendizagem. Meu processo de alfabetização não interferiu na minha relação com a leitura e a escrita. O incentivo veio dos exemplos vivenciados em casa, pois meus pais sempre gostaram muito de ler e escrever. Minha relação com os colegas sempre foi muito boa, conservo vários amigos dessa época até hoje. O que posso concluir é que todos os professores influenciaram, de certa forma, a visão que tenho do mundo, das relações humanas e dos estudos, contribuindo para meu amadurecimento.        
 Luciana Jobim

Já faz alguns anos que terminei meus estudos, mas tenho ótimas lembranças de boa parte deste caminho que contribuiu para a minha formação intelectual e social, enfim, como pessoa. A atitude da maioria dos meus professores do ensino fundamental demonstravam felicidade naquilo que faziam, sempre promoviam festividades que, na sua maioria integrava toda a escola, como por exemplo, gincanas, apresentações, festas juninas, entre outras. No processo de aprendizagem também foi tranquilo, os professores se preocupavam com o desenvolvimento dos alunos e as aulas não se resumiam apenas dentro da sala de aula, de forma criativa desenvolviam atividades extra sala. Foi exatamente neste período que fui motivada a trilhar o caminho da pedagogia. Infelizmente não tive a mesma alegria quando mudei para outra escola onde cursei a 7ª e 8ª serie, a mudança foi um choque, logo percebi a distância dos professores para com os alunos, existia apenas a obrigação de repassar e cumprir o conteúdo educacional, desmotivando assim o compromisso dos alunos para com a escola, o que tornava a escola chata e sem graça, algo muito automatizado. E por fim, já no meu ensino médio que também foi em outra escola, tive uma convivência tranquila, a maioria dos professores, como nas matérias de química, história, educação física, geografia, faziam a diferença, porém o quadro docente era mínimo para dar conta de tantas turmas, o que gerava uma grande dificuldade. A reflexão trazida pelo  vídeo retrata a dura realidade das nossas escolas. A cultura implantada em várias instituições influência o futuro de nossas crianças, massacra os sonhos e frustra aqueles que esperam tanto da oportunidade de aprender. Com todo o exposto compreendo que o indivíduo pode fazer a diferença entre simplesmente cumprir sua obrigação ou se esforçar para quebrar os paradigmas que nos são impostos pelo sistema.            
Maria Juliana Videres

A escola é o ambiente onde passamos grande parte do nosso tempo e por isso deve ser um ambiente harmonioso e prazeroso para o aluno. Muitos de nós achamos achamos a escola chata por vários motivos, seja porque tem muitas tarefas, às vezes é um professor que não gostamos e isso acaba interferindo na visão que temos da escola. 
 Eu lembro que eu tive alguns professores que eu não gostava, me recordo da professora da 1º série que gritava e brigava muito comigo devido a minha dificuldade em matemática, esse método dela em nada me ajudou a sanar as minhas dúvidas. Mas também tive professores excelentes que com paciência e dedicação souberam fazer a diferença. Na 3º série fiz reforço em matemática e minha professora me ajudou muito. 
 Acredito que para ensinar é essencial a paciência e o carinho com o aluno, principalmente nos primeiros anos do ensino fundamental, onde as crianças estão em processo de formação. O importante não é só passar o conteúdo e pronto, são muitas horas de convívio e o professor tem o dever de passar também valores e afeto em parceria com a família.
 As festividades e comemorações na escola é uma grande forma de interação da comunidade escolar, esses projetos complementam o que é passado em sala de aula e todos os profissionais da escola participam. Festa Junina, Festa da família, Mostra de talentos, projetos com as turmas são exemplos de fazem toda a diferença nos estudos.          
Raiane Almeida

Minhas lembranças de escola são poucas, algumas boas, outras tristes. Eu era uma aluna tranquila, calada, tímida. Ia pra escola para passar de ano, mas não tinha interesse pra estudar. Não sei porque, pois não era uma criança levada. Mas não lembro de ser estudiosa. Meus professores alguns  eram sérios, fechados o aluno não falava muito, só ouvia e fazia o que era pedido. Após 5° ano comecei a gostar mais e me interessar pela escola. Fiz ensino médio de pedagogia,. Trabalhei em sala de aula por 05 anos. Me identifiquei muito com o trabalho feito com crianças. Tenho um filho autista, tem 11 anos que cuido dele. Hoje trabalho como cuidadora de duas crianças especiais, pra mim é uma escola, pois desenvolvo cada vez mais minha capacidade de amor a essas crianças e que com isso me sinto capaz de continuar com trabalhos pedagógicos com crianças. Se possivel na área especial.
Maria Lopes

Tenho excelentes recordações da minha vida escolar. Principalmente das amizades, das brincadeiras. Adorava as aulas de artes, uma vez na semana, na Escola Parque 308 sul. Não gostava muito das aulas de história, geografia e ciências. Achava muito “decoreba”. Tive alguns professores que marcaram positivamente, pois de alguma forma, me fizeram sentir especial, querida. Já de alguns eu não gostei, justamente pelo tratamento contrário, em algum momento senti menosprezo por parte deles. Os melhores alunos, em geral, não eram os que se sobressaíam nas matérias, mas sim os que interagiam melhor. A relação professor/aluno, a meu ver, era superficial. E com os gestores, pior. Na verdade, talvez o problema fosse eu, que nunca tive necessidade de buscar essa comunicação. Minha alfabetização foi excelente. Sempre recebi muita motivação a ler, e buscar aprender mais. Sempre tinha um livro e um dicionário por perto. Consequentemente, adquiri uma facilidade para escrever.   Ana Galvão


Como nos tornamos professores(as)?

Acredito que o desenvolvimento do altruísmo, a resiliência e a humildade são as qualidades essenciais para que nos tornemos professores e, mais especificamente, bons professores. Contudo, do meu ponto de vista, essa percepção diferenciada de mundo deve ser constantemente trabalhada, sob pena de se perderem ao longo da carreira de magistério. A aprendizagem deve ser buscada constantemente, com a humildade necessária para aprendermos novas técnicas e metodologias sempre que se fizer necessário.      
Luciana Jobim

Ser professor pra mim vai ser uma consagração dos meus sonhos. Será pra mim um projeto de realização. Mas será uma caminhada de muito aprendizado para chegar até  lá. Mas que quero desempenhar com todo meu querer.  Ser professor é  uma responsabilidade muito grande, pois vamos estar ensinando, transformando conhecimentos. Pois acredido que todos nós já nascemos com um certo conhecimento, uma pequena bagagem e aí vamos com o tempo enchendo os espaços.
Na família na escola na sociedade. Cada um tem sua parcela de ajuda para formar um conhecimento uma aprendizagem.     
Maria Lopes

Acredito que nos tornamos professores quando conseguimos entender a necessidade de nos doarmos ao trabalho, de fazermos a diferença nas vidas daqueles a quem ensinamos.É imprescindível nos importarmos com os discentes, com o que trazem de bagagem e o que levarão. Deve ser gratificante ver os avanços deles no dia a dia. Deitar a cabeça no travesseiro com a sensação de dever cumprido.   Ana Galvão

Acredito que o ato de educar é o espirito de amor e doação, predicados que devem nortear a sua formação e te direcionar no seu profissionalismo. Partindo desta premissa é que reflito sobre a questão proposta: “Como nos tornamos professores (as)?”.
O rico aprendizado que nos é transmitido aqui, me impulsionam a fazer a diferença onde eu puder atuar e ajudar nessa construção do conhecimento. Busco, em meio aos vários desafios desta carreira, o desejo de lutar por um bem maior que é a transformação pelo crescimento na árdua missão de educar.
Contudo só é possível, um encontro pessoal e profissional, quando procuramos trazer o novo para a arte de ensinar, o que nos remete a uma ideia central de buscar sempre a reciclagem do nosso conhecimento, e nunca nos permitir a acomodação.
Por fim, preciso manter o foco de que, nunca estarei pronta, na verdade estou em um processo continuo de construção até o fim da vida.                  
Maria Juliana Vilderes

Nos tornamos professores a partir da busca por uma formação de qualidade, quando nos colocamos na posição de aprendiz e também no lugar de aluno sempre e que o processo de aprendizagem é constante, nunca acaba e o educador deve persistir nisso para construir um trabalho de transformação na educação.  
Raiane Almeida


Como as disciplinas do Curso de Pedagogia nos ajuda na compreensão da identidade profissional?

Quando decidi cursar Pedagogia, entrei na página da Universidade de Brasília na Internet e verifiquei que o currículo deles possui uma vertente mais teórica. O que me atraiu para o IESB foram as disciplinas em si e a forma como a faculdade apresenta o conteúdo, sobretudo pelos projetos integradores e estágios supervisionados, o que nos aproxima da prática profissional, oferecendo a oportunidade de que o aluno decida-se pela sala de aula ou pelo trabalho realizado fora dela. As demais disciplinas do primeiro período levantam questões polêmicas e atuais, vivenciadas no âmbito escolar. Espero que as demais disciplinas do curso de Pedagogia continuem a promover essa crítica ao atual sistema educacional. Outro ponto muito positivo no curso é a diversidade de cursos e atividades complementares oferecidas aos alunos, o que contribui imensamente para a formação profissional dos futuros pedagogos.          
Luciana Jobim

As disciplinas do curso, de um modo geral, nos trazem esclarecimento e sabedoria tanto profissionalmente quanto para enriquecimento pessoal. Todas as matérias tem sua importância para nossa formação, e contribuirão de forma significativa para a nossa vida profissional.   
Ana Galvão

As disciplinas que estou tendo a oportunidade de estudar, são motivadoras e satisfatórias no meu processo de desenvolvimento.
As reflexões e técnicas apresentadas pelos materiais disponibilizados pelas UIA’S e fóruns, são sempre sobre temas atuais e inovadores na construção do conhecimento.
Apesar do desafio da temática de estarmos distante da sala de aula, me sinto unida aos professores e colegas, vejo sempre uma integração cada vez maior. Essa interação acontece simultaneamente.
Pretendo aproveitar mais essa chance de me formar, me sinto à vontade neste ambiente onde cada de um de nós expõe sua opinião e opina de forma ponderada, criando uma harmonia favorável ao diálogo e propiciando uma maior experiência. 
 Maria Juliana Videres

A medida que nos aprofundamos no curso vemos que as disciplinas da pedagogia nos ajuda na reflexão das nossas ações enquanto profissionais da educação. Passamos a compreender que o educador é um sujeito com direitos e deveres e tem o papel não só de transmitir conhecimento, mas é uma troca de experiência e vivências entre as diferentes gerações e relações.   
Raiane Almeida

 
Para nós a Pedagogia é um universo a descobrir!



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