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terça-feira, 24 de maio de 2016

Como lidar com o bullyng?


O bullying é um fenômeno antigo, no entanto, os seus estudos são relativamente recentes. Apesar de ser considerado um problema de ordem mundial, é um fato corriqueiro que pode ser verificado em todo e qualquer ambiente. A maior observância deste fenômeno se dá em ambientes escolares, através de violências físicas, verbais e até mesmo virtuais. O que pode as vezes ser apenas uma brincadeirinha na cabeça do agressor, na verdade a vítima está sendo violada no seu íntimo, o que causa danos muitas vezes irreversíveis, gerando muito sofrimento na vida daqueles que foram acometidos pelo bullying.


Poderíamos elencar aqui inúmeros casos, alguns até extremos, onde jovens preferiram optar por soluções trágicas, como o suicídio. Mas ao invés disso, vamos impulsionar possíveis soluções. Nós, docentes, em processo de formação, devemos buscar dentro do ambiente escolar, um olhar atento sobre qualquer indicio aos casos de bullying, seja através de um possível:

- Isolamento ou queda do rendimento escolar;
- Doenças psicossomáticas;
- Mudança de comportamento, e outros.




O que vamos preferir? Nos tornarem coniventes e fechar os olhos ou buscar através de medidas preventivas a sua redução?

Por ser a escola um ambiente propicio, por ela reunir centenas de jovens num mesmo espaço e, por isso, deve ter maior atenção e responsabilidade, estabelecer normas, diretrizes e ações coerentes. O envolvimento do corpo docente, funcionários, pais e alunos é fundamental para a implementação de ações efetivas. 

Segue abaixo a lei que está em vigor para nortear as medidas de prevenção e combate o bullying:
"LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015.
Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying)
Art. 1º  Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional.
§ 1º  No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
§ 2º  O Programa instituído no caput poderá fundamentar as ações do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito.
Art. 2º  Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I - ataques físicos;
II - insultos pessoais;
III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV - ameaças por quaisquer meios;
V - grafites depreciativos;
VI - expressões preconceituosas;
VII - isolamento social consciente e premeditado;
VIII - pilhérias.
Parágrafo único.  Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.
Art. 3º  A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:
I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV - social: ignorar, isolar e excluir;
V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;
VI - físico: socar, chutar, bater;
VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
Art. 4º  Constituem objetivos do Programa referido no caput do art. 1o:
I - prevenir e combater a prática da intimidação sistemática (bullying) em toda a sociedade;
II - capacitar docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema;
III - implementar e disseminar campanhas de educação, conscientização e informação;
IV - instituir práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores;
V - dar assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores;
VI - integrar os meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo;
VII - promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito a terceiros, nos marcos de uma cultura de paz e tolerância mútua;
VIII - evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil;
IX - promover medidas de conscientização, prevenção e combate a todos os tipos de violência, com ênfase nas práticas recorrentes de intimidação sistemática (bullying), ou constrangimento físico e psicológico, cometidas por alunos, professores e outros profissionais integrantes de escola e de comunidade escolar.
Art. 5º  É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática (bullying).
Art. 6º  Serão produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências de intimidação sistemática (bullying) nos Estados e Municípios para planejamento das ações.
Art. 7º  Os entes federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para a implementação e a correta execução dos objetivos e diretrizes do Programa instituído por esta Lei.
Art. 8º  Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias da data de sua publicação oficial.
Brasília,  6  de novembro de 2015; 194º da Independência e 127º da República.

Gostaríamos de sugerir uma sequência de reportagens, elaborada por uma rede televisionada, o programa  Fantástico em novembro de 2015, um pouco antes da lei ter entrado em vigor. A matéria nos mostra a realidade de crianças que sofreram bullying, através de duas escolas públicas do Rio de Janeiro. Foram propostas, na mesma reportagem, algumas atividades para a prevenção e ou o enfrentamento do bullying no meio escolar, de maneira bastante didática e interessante, vale apena ver. 
E você, caro leitor, já foi vítima de bullying ou presenciou alguma situação? Se desejar, deixe o seu comentário logo abaixo.  

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Ensino Doméstico ou Homescholling


Trata-se de um método de ensino em que os pais educam seus filhos em casa, sem a necessidade de matriculá-los em uma escola de ensino regular. É uma prática muito adotada em países da Europa e nos Estados Unidos.
No Brasil, discute-se a legalidade dessa prática, uma vez que retirar ou deixar de matricular os filhos em escola regular pode ser considerado crime. Os pais que o fazem, normalmente buscam autorização na justiça para tanto, o que somente ocorre se os pais comprovarem aptidão intelectual e financeira para conduzir, por si só, a educação dos filhos. Eventualmente, os pais se utilizam de professores particulares para algumas disciplinas.
Há uma Associação Nacional de Ensino Domiciliar – ANED e a Aliança Nacional para Proteção à Liberdade de Instruir e Aprender (Anplia), que reúne os participantes desse movimento em prol da educação domiciliar e busca, junto ao Congresso Nacional, a aprovação do Projeto de Lei nº 3179/2012, que propõe a inclusão da educação domiciliar na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
Os Estados Unidos contam com entidades que fazem programas de tutoria que permitem a validação do diploma no fim do ensino doméstico, possibilitando que o aluno preste vestibular ou seja aceito em universidades norte-americanas.

Por quais motivos os pais optam pela educação domiciliar?
Acredita-se que alguns dos fatores considerados são:
- os altos índices de bullyng nas escolas brasileiras;

- o despreparo de alguns professores e o baixo investimento em educação;

- pelas divergências existentes entre o que é ensinado nas escolas e o que os pais acreditam;

- o desrespeito às diferenças, sobretudo às crianças com necessidades especiais, nas escolas;

- exposição a drogas e sexualização precoce.

Como fica a questão da socialização?
Essa questão é bem controversa. O trecho a seguir serve como reflexão a respeito do tema. Vejam:

Carlos Roberto Jamil Cury, docente da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), explica que a escola tem duas funções básicas. "Uma é permitir uma situação permanente e contínua de interação com o outro, que é alguém diferente. A outra é de ser um lugar de compartilhamento de conhecimentos e de conteúdos".

Há um tipo de aprendizagem que só acontece no ambiente escolar, explica Telma Vinha, professora de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Não se trata apenas de um conteúdo específico, que a família pode até ter condições de ensinar. Mas de aprendizados que pressupõem a relação cotidiana entre pares. Entre eles estão a capacidade de argumentação, de ouvir o outro e convencê-lo sobre uma perspectiva, de perceber que regras valem para todos e conseguir chegar a uma decisão criada em conjunto", explica. A psicolinguista argentina Emília Ferreiro, no livro Passado e Presente dos Verbos Ler e Escrever, ressalta uma missão da escola nos dias atuais: "a de ajudar todas as crianças do planeta a compreender e apreciar o valor da diversidade".

Decisões judiciais sobre o tema
Em 2015, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, permitiu, por meio de limitar que uma jovem de 17 anos obtenha certificado de conclusão do ensino médio, mesmo tendo sido adepta do ensino domiciliar, de 2011 a 2014. Lorena foi aprovada, por meio do ENEM, no curso de jornalismo da Universidade de Brasília (UnB) e está frequentando as aulas. Ainda não aconteceu o julgamento definitivo do caso. 
Já o Supremo Tribunal Federal, manifestou-se, por meio do Ministro Roberto Barroso, relator do Recurso Extraordinário nº 888.815, interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. O julgamento definitivo ainda não aconteceu. Os principais pontos da manifestação do ministro Barroso são os seguintes:

– “No caso, discutem-se os limites da liberdade dos pais na escolha dos meios pelos quais irão prover a educação dos filhos, segundo suas convicções pedagógicas, morais, filosóficas, políticas e/ou religiosas”.
– “Ressalta-se que a Constituição Federal de 1988 prevê a educação como direito fundamental, cuja efetivação é dever conjunto do Estado e da família. No art. 208 da CRFB/1988, são previstos tão-somente os meios pelos quais será efetivada a obrigação do Estado com a educação. A controvérsia envolve, portanto, a definição dos contornos da relação entre Estado e família na educação das crianças e adolescentes, bem como os limites da autonomia privada contra imposições estatais”.

– “O caso em questão, apesar de não ser frequentemente judicializado, não está adstrito ao interesse das partes que ora litigam. Segundo a ANED (Associação Nacional de Educação Domiciliar), após o reconhecimento pelo MEC da utilização do desempenho no Enem como certificação de conclusão de ensino médio, em 2012, o número de adeptos do ‘homeschooling’ no Brasil dobrou, e atingiu 2.000 famílias”.
– “Aqui eu já parto para a minha pesquisa, feita no ano passado com 62 pais educadores, em um universo, estimando pela Aned e por outros estudiosos, de 600 a 2.000 pais educadores no Brasil, pais que educavam em casa 117 crianças e adolescentes. Os pais estavam espalhados por 11 Estados e o Distrito Federal, em todas as regiões do país; mais ou menos cerca da metade em Minas Gerais”.
– “O perfil demográfico dos pais. Em média, eles têm 37 anos, são casados, cristãos a grande maioria, mais de 90% têm o nível de escolaridade e renda familiar acima da média”.
– “Mais dados. Os pais que educam em casa no Brasil e que participaram da minha pesquisa gastam 183 reais por mês com educação em casa. É bem menos do que o custo da escola privada no Brasil e um pouco menos hoje do que o custo da educação básica pública brasileira. Em maio, o MEC atualizou o valor do gasto mínimo por aluno na educação básica para 2.222 reais. Por mês, são 185 reais. É mais cara do que a educação em casa praticada pelos pais que participaram da minha pesquisa, hoje. À época, era mais caro educar em casa, pelo menos para os pais que participaram”.
– “Outro dado é que os pais estão combinando as abordagens da educação: 30% dos pais que participaram da pesquisa disseram que consideram a abordagem, o método que eles aplicam, eclético. Ou seja, eles estão tentando a educação clássica, a aprendizagem natural, ‘unschooling’, aprendizagem estruturada, vários métodos da educação em casa. E 84% dos pais disseram que educam em casa e que seguem uma aprendizagem estruturada com pelo menos 4 horas por dia de atividades planejadas por eles. Ou seja, é uma abordagem mais ou menos próxima daquela agenda de estudos da escola convencional”.
Uma curiosidade...
Você sabia que um dos maiores inventores da humanidade, Thomas Alva Edison (1847-1931), foi educado em casa, por sua mãe? Na época, Thomas foi considerado "inapto" para frequentar escolar regular  e sua mãe, professora, dedicou-se a ensiná-lo em casa. Aos onze anos, ele tinha uma laboratório no porão de casa a aos doze já fazia experiências fantásticas. Emocione-se com o vídeo a seguir.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Educação Especial Inclusiva. Ensino de qualidade deve ser para todos.


A educação especial inclusiva tem como mote o ensino de qualidade a toda e qualquer criança ou adulto, incluindo aqueles com algum tipo de deficiência física ou mental. Não há discriminação na hora de educar uma criança sem ou com deficiência, pelo menos deveria ser assim. O aluno pode ser surdo, mudo, cadeirante, portador de Síndrome de Down, ele tem direito de aprender junto a um colega que não tem nenhuma dessas características. O grande objetivo é trabalhar as diferenças de modo a satisfazer as necessidades básicas de todos e promover inclusão no meio social.

 


Educação especial nas escolas
Na mesma escola, nas mesmas salas de aulas e com os mesmos professores convivem os mais diversos perfis de alunos. A base é a que toda criança tem o direito de acesso à melhor educação existente naquele bairro, naquela cidade. Trata-se da equiparação das oportunidades entre aqueles que sempre foram excluídos e aqueles que se incluem naturalmente no sistema educacional comum.
Os defensores da educação especial nas escolas acreditam que toda criança é especial e única. E que os professores devem estar preparados para atender à necessidade especial de cada aluno. Diversidade é algo fundamental para uma sociedade realmente democrática. Ou seja, diferenças existem e devem ser aceitas e respeitadas sempre e em qualquer lugar.
Mas há também uma linha contrária à educação especial inclusiva. Muitos especialistas alegam que, hoje, as escolas não conseguem nem atender à demanda comum e que o resultado são salas de aula sempre superlotadas e baixa qualidade de ensino. Como os professores conseguirão dar conta de atividades de educação especial, além das tradicionais? Há uma preocupação tanto em não atender do modo devido à criança especial, como não atender suficientemente aos demais. Alega-se que, para atender uma criança especial, é necessário um preparo também especializado.

Essa professora se chama Lilian, ela ensina na classe TGD, na Escola Classe nº 08, localizada no Guará II.



Essa sala trabalha com dois alunos especiais, um deles, esse anjo azul que aparece nas fotos, é filho da aluna Maria Lopes. Ele é considerado através de laudos médicos, autista, mas como todo o esforço empreendido pela aluna, seu filho já superou muitas fases. Conforme afirma Maria, "só tenho a agradecer a Deus, a minha família, a escola e aos tratamentos que faço com ele. Enfim, só tenho a agradecer, ele me faz ser uma pessoa melhor a cada dia".


Fazendo tarefas em sala de aula.


Na educação física


Atividades em sala de aula

Entrevista

Essa entrevista foi realizada com Lilian Rodrigues Bragança Silva, professora da sala Especial TGD, turno matutino, da Escola Classe 08, Guará II.
1) Professora, qual sua formação acadêmica?
Fiz pedagogia e me especializei em Educação Especial.
2) O que fez você escolher a profissão de docente (na educação infantil e na educação especial)?
Na verdade o que me fez escolher ser  professora foi o mercado de trabalho, vou ser bem sincera. Não falta trabalho. Mas amo minha profissão. Adoro o que faço. Estar em sala de aula e poder fazer (ou tentar fazer) a diferença na vida de alguém. Apesar dos perrengues que já passei.
3) Quais são as suas maiores dificuldades profissionais?
A maior dificuldade que enfrentamos é que muitas vezes  não temos apoio, principalmente das famílias. Educar precisa ser um trabalho de parceria. E é por isso, também que gosto de trabalhar com educação especial. Geralmente a família colabora muito. Nós dá apoio. Pelo menos a experiência sempre foi positiva.
4) Que nota você daria para o seu trabalho como docente e o que buscaria melhorar?QUE
Dar-me uma nota é difícil, Mas me acho dedicada, procuro fazer sempre o melhor. Lógico que acredito que nem sempre consigo, então vou me dar 8,5. O que eu já busco melhorar é o meu conhecimento sobre o autismo. Acho que ainda tenho muito que  aprender e busco isso através de internet, livros e com amigos e colegas que também atuam nessa área.
5)  Quanto à escola, quais didificuldades você precisa enfrentar para poder desenvolver seu trabalho com as crianças?
A maior dificuldade de trabalhar com uma classe especial numa escola regular, em minha opinião, é que acabamos trabalhando muito sozinha. A preocupação maior das pessoas é com o ensino regular. Então agente fica meio que em segundo plano. Todas as escolas que eu passei foram assim. Por isso que amei trabalhar no Centro de Ensino Especial, lá estão todos voltados para o mesmo objetivo que é a Educação Especial. Trabalhei no Centro do Gama e foi uma experiência maravilhosa.
6) O que você diria para quem escolheu essa profissão de lecionar para crianças especiais?
Para quem escolheu atuar no ensino especial eu diria o que um professor (com paralisia cerebral) disse uma vez. “esqueçam o diagnóstico” Essas crianças aprendem! Não importa o que ou quando vão aprender em um ano, mas elas são capazes, Às vezes nem vamos ver o resultado do nosso trabalho, mas a semente foi plantada. Outra coisa que eu diria é: faça com amor e dedicação. Tem pessoas que quer atuar só para receber uma gratificação ou pelo quantitativo de alunos. E eu digo, é muita gente assim. Infelizmente.
7) Hoje, se você estivesse começando, escolheria trabalhar com ensino especial?
Eu escolheria a Educação Especial sim, pra mim é extremamente gratificante, trabalhar com essas crianças. Mas se eu tivesse que trabalhar com o ensino regular novamente também ficaria muito feliz. Meu negócio é estar em sala de aula. Adoro o que faço.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

O trabalho desenvolvido na disciplina Projeto Integrador

Com o trabalho desenvolvido na disciplina Projeto Integrador – Contexto Escolar e História de Vida: Dimensões Temporais e Perspectivas Pedagógicas tivemos a oportunidade de construir uma nova visão acerca das práticas educacionais, através de reflexões com a união da teoria com a prática.
Abaixo, apresentamos algumas de nossas discussões que foram momentos produtivos, com muita interação e repleto de aprendizagem. 

Resgate histórico de nossas memórias

Professor, guardo ótimas recordações da minha escolar, durante a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Estudei em três escolas totalmente diferentes uma da outra. A primeira foi um Jardim de Infância/Escola Classe na Asa Norte. Posteriormente, estudei em uma pequena escola de freiras na Asa Sul, da qual me recordo das orações que fazíamos pela manhã em sala de aula, do recreio com os colegas, da pizza da cantina (pizza do Jaime), do ginásio de esportes, enfim, todas ótimas recordações. Por fim, estudei em uma grande e conceituada escola na Asa Sul, onde fiz grandes amizades e adquiri muito conhecimento. Sempre gostei de aprender com os professores, estudar, fazer tarefas de casas, trabalhos de pesquisa e conviver com os colegas da escola. Meus professores preferidos sempre foram os de português, muito embora tenha tido uma chateação por causa de uma prova, já superada, com um deles. Não o culpo por isso, pois o acontecimento serviu como alerta para que eu passasse a trabalhar minha concentração. No segundo grau, também gostava muito de biologia, tanto que até cogitei fazer faculdade de biologia. Nunca tive muita afinidade com as matérias e, consequentemente com os professores, de matérias exatas. Realmente tenho um certo bloqueio com relação a matemática, física e química, nada correlacionado com os professores e respectivas metodologias em si, mas com as matérias propriamente ditas. Também nunca gostei de educação física, pois não me adaptei aos esportes coletivos tão exigidos nas aulas práticas. O processo de ensino-aprendizagem nas três escolas era o tradicional, e devo tudo o que sou hoje a essa metodologia. Não corroboro das críticas à metodologia tradicional, pois acredito que cada criança se adapta melhor a uma forma de ensino, não havendo o certo ou errado, melhor ou pior. Os professores eram muito carinhosos e comprometidos, salvo raríssimas exceções. Muitos deles, eu procurei por meio das redes sociais, mesmo passados muitos anos. O processo de alfabetização, da mesma forma, foi o silábico, extremamente criticado hoje em dia, mas que se encaixou perfeitamente a minha forma de aprendizagem. Meu processo de alfabetização não interferiu na minha relação com a leitura e a escrita. O incentivo veio dos exemplos vivenciados em casa, pois meus pais sempre gostaram muito de ler e escrever. Minha relação com os colegas sempre foi muito boa, conservo vários amigos dessa época até hoje. O que posso concluir é que todos os professores influenciaram, de certa forma, a visão que tenho do mundo, das relações humanas e dos estudos, contribuindo para meu amadurecimento.        
 Luciana Jobim

Já faz alguns anos que terminei meus estudos, mas tenho ótimas lembranças de boa parte deste caminho que contribuiu para a minha formação intelectual e social, enfim, como pessoa. A atitude da maioria dos meus professores do ensino fundamental demonstravam felicidade naquilo que faziam, sempre promoviam festividades que, na sua maioria integrava toda a escola, como por exemplo, gincanas, apresentações, festas juninas, entre outras. No processo de aprendizagem também foi tranquilo, os professores se preocupavam com o desenvolvimento dos alunos e as aulas não se resumiam apenas dentro da sala de aula, de forma criativa desenvolviam atividades extra sala. Foi exatamente neste período que fui motivada a trilhar o caminho da pedagogia. Infelizmente não tive a mesma alegria quando mudei para outra escola onde cursei a 7ª e 8ª serie, a mudança foi um choque, logo percebi a distância dos professores para com os alunos, existia apenas a obrigação de repassar e cumprir o conteúdo educacional, desmotivando assim o compromisso dos alunos para com a escola, o que tornava a escola chata e sem graça, algo muito automatizado. E por fim, já no meu ensino médio que também foi em outra escola, tive uma convivência tranquila, a maioria dos professores, como nas matérias de química, história, educação física, geografia, faziam a diferença, porém o quadro docente era mínimo para dar conta de tantas turmas, o que gerava uma grande dificuldade. A reflexão trazida pelo  vídeo retrata a dura realidade das nossas escolas. A cultura implantada em várias instituições influência o futuro de nossas crianças, massacra os sonhos e frustra aqueles que esperam tanto da oportunidade de aprender. Com todo o exposto compreendo que o indivíduo pode fazer a diferença entre simplesmente cumprir sua obrigação ou se esforçar para quebrar os paradigmas que nos são impostos pelo sistema.            
Maria Juliana Videres

A escola é o ambiente onde passamos grande parte do nosso tempo e por isso deve ser um ambiente harmonioso e prazeroso para o aluno. Muitos de nós achamos achamos a escola chata por vários motivos, seja porque tem muitas tarefas, às vezes é um professor que não gostamos e isso acaba interferindo na visão que temos da escola. 
 Eu lembro que eu tive alguns professores que eu não gostava, me recordo da professora da 1º série que gritava e brigava muito comigo devido a minha dificuldade em matemática, esse método dela em nada me ajudou a sanar as minhas dúvidas. Mas também tive professores excelentes que com paciência e dedicação souberam fazer a diferença. Na 3º série fiz reforço em matemática e minha professora me ajudou muito. 
 Acredito que para ensinar é essencial a paciência e o carinho com o aluno, principalmente nos primeiros anos do ensino fundamental, onde as crianças estão em processo de formação. O importante não é só passar o conteúdo e pronto, são muitas horas de convívio e o professor tem o dever de passar também valores e afeto em parceria com a família.
 As festividades e comemorações na escola é uma grande forma de interação da comunidade escolar, esses projetos complementam o que é passado em sala de aula e todos os profissionais da escola participam. Festa Junina, Festa da família, Mostra de talentos, projetos com as turmas são exemplos de fazem toda a diferença nos estudos.          
Raiane Almeida

Minhas lembranças de escola são poucas, algumas boas, outras tristes. Eu era uma aluna tranquila, calada, tímida. Ia pra escola para passar de ano, mas não tinha interesse pra estudar. Não sei porque, pois não era uma criança levada. Mas não lembro de ser estudiosa. Meus professores alguns  eram sérios, fechados o aluno não falava muito, só ouvia e fazia o que era pedido. Após 5° ano comecei a gostar mais e me interessar pela escola. Fiz ensino médio de pedagogia,. Trabalhei em sala de aula por 05 anos. Me identifiquei muito com o trabalho feito com crianças. Tenho um filho autista, tem 11 anos que cuido dele. Hoje trabalho como cuidadora de duas crianças especiais, pra mim é uma escola, pois desenvolvo cada vez mais minha capacidade de amor a essas crianças e que com isso me sinto capaz de continuar com trabalhos pedagógicos com crianças. Se possivel na área especial.
Maria Lopes

Tenho excelentes recordações da minha vida escolar. Principalmente das amizades, das brincadeiras. Adorava as aulas de artes, uma vez na semana, na Escola Parque 308 sul. Não gostava muito das aulas de história, geografia e ciências. Achava muito “decoreba”. Tive alguns professores que marcaram positivamente, pois de alguma forma, me fizeram sentir especial, querida. Já de alguns eu não gostei, justamente pelo tratamento contrário, em algum momento senti menosprezo por parte deles. Os melhores alunos, em geral, não eram os que se sobressaíam nas matérias, mas sim os que interagiam melhor. A relação professor/aluno, a meu ver, era superficial. E com os gestores, pior. Na verdade, talvez o problema fosse eu, que nunca tive necessidade de buscar essa comunicação. Minha alfabetização foi excelente. Sempre recebi muita motivação a ler, e buscar aprender mais. Sempre tinha um livro e um dicionário por perto. Consequentemente, adquiri uma facilidade para escrever.   Ana Galvão


Como nos tornamos professores(as)?

Acredito que o desenvolvimento do altruísmo, a resiliência e a humildade são as qualidades essenciais para que nos tornemos professores e, mais especificamente, bons professores. Contudo, do meu ponto de vista, essa percepção diferenciada de mundo deve ser constantemente trabalhada, sob pena de se perderem ao longo da carreira de magistério. A aprendizagem deve ser buscada constantemente, com a humildade necessária para aprendermos novas técnicas e metodologias sempre que se fizer necessário.      
Luciana Jobim

Ser professor pra mim vai ser uma consagração dos meus sonhos. Será pra mim um projeto de realização. Mas será uma caminhada de muito aprendizado para chegar até  lá. Mas que quero desempenhar com todo meu querer.  Ser professor é  uma responsabilidade muito grande, pois vamos estar ensinando, transformando conhecimentos. Pois acredido que todos nós já nascemos com um certo conhecimento, uma pequena bagagem e aí vamos com o tempo enchendo os espaços.
Na família na escola na sociedade. Cada um tem sua parcela de ajuda para formar um conhecimento uma aprendizagem.     
Maria Lopes

Acredito que nos tornamos professores quando conseguimos entender a necessidade de nos doarmos ao trabalho, de fazermos a diferença nas vidas daqueles a quem ensinamos.É imprescindível nos importarmos com os discentes, com o que trazem de bagagem e o que levarão. Deve ser gratificante ver os avanços deles no dia a dia. Deitar a cabeça no travesseiro com a sensação de dever cumprido.   Ana Galvão

Acredito que o ato de educar é o espirito de amor e doação, predicados que devem nortear a sua formação e te direcionar no seu profissionalismo. Partindo desta premissa é que reflito sobre a questão proposta: “Como nos tornamos professores (as)?”.
O rico aprendizado que nos é transmitido aqui, me impulsionam a fazer a diferença onde eu puder atuar e ajudar nessa construção do conhecimento. Busco, em meio aos vários desafios desta carreira, o desejo de lutar por um bem maior que é a transformação pelo crescimento na árdua missão de educar.
Contudo só é possível, um encontro pessoal e profissional, quando procuramos trazer o novo para a arte de ensinar, o que nos remete a uma ideia central de buscar sempre a reciclagem do nosso conhecimento, e nunca nos permitir a acomodação.
Por fim, preciso manter o foco de que, nunca estarei pronta, na verdade estou em um processo continuo de construção até o fim da vida.                  
Maria Juliana Vilderes

Nos tornamos professores a partir da busca por uma formação de qualidade, quando nos colocamos na posição de aprendiz e também no lugar de aluno sempre e que o processo de aprendizagem é constante, nunca acaba e o educador deve persistir nisso para construir um trabalho de transformação na educação.  
Raiane Almeida


Como as disciplinas do Curso de Pedagogia nos ajuda na compreensão da identidade profissional?

Quando decidi cursar Pedagogia, entrei na página da Universidade de Brasília na Internet e verifiquei que o currículo deles possui uma vertente mais teórica. O que me atraiu para o IESB foram as disciplinas em si e a forma como a faculdade apresenta o conteúdo, sobretudo pelos projetos integradores e estágios supervisionados, o que nos aproxima da prática profissional, oferecendo a oportunidade de que o aluno decida-se pela sala de aula ou pelo trabalho realizado fora dela. As demais disciplinas do primeiro período levantam questões polêmicas e atuais, vivenciadas no âmbito escolar. Espero que as demais disciplinas do curso de Pedagogia continuem a promover essa crítica ao atual sistema educacional. Outro ponto muito positivo no curso é a diversidade de cursos e atividades complementares oferecidas aos alunos, o que contribui imensamente para a formação profissional dos futuros pedagogos.          
Luciana Jobim

As disciplinas do curso, de um modo geral, nos trazem esclarecimento e sabedoria tanto profissionalmente quanto para enriquecimento pessoal. Todas as matérias tem sua importância para nossa formação, e contribuirão de forma significativa para a nossa vida profissional.   
Ana Galvão

As disciplinas que estou tendo a oportunidade de estudar, são motivadoras e satisfatórias no meu processo de desenvolvimento.
As reflexões e técnicas apresentadas pelos materiais disponibilizados pelas UIA’S e fóruns, são sempre sobre temas atuais e inovadores na construção do conhecimento.
Apesar do desafio da temática de estarmos distante da sala de aula, me sinto unida aos professores e colegas, vejo sempre uma integração cada vez maior. Essa interação acontece simultaneamente.
Pretendo aproveitar mais essa chance de me formar, me sinto à vontade neste ambiente onde cada de um de nós expõe sua opinião e opina de forma ponderada, criando uma harmonia favorável ao diálogo e propiciando uma maior experiência. 
 Maria Juliana Videres

A medida que nos aprofundamos no curso vemos que as disciplinas da pedagogia nos ajuda na reflexão das nossas ações enquanto profissionais da educação. Passamos a compreender que o educador é um sujeito com direitos e deveres e tem o papel não só de transmitir conhecimento, mas é uma troca de experiência e vivências entre as diferentes gerações e relações.   
Raiane Almeida

 
Para nós a Pedagogia é um universo a descobrir!



Visita à Escola Classe Jardim Botânico



Em 09/03/2016, realizamos uma visita à Escola Classe Jardim Botânico, localizada no Jardim Botânico, em Brasília-DF. A escola possui 116 alunos inscritos, divididos em 16 turmas, de 1º a 5º ano do ensino fundamental. A escola não trabalha com período integral.

Os alunos frequentam, uma vez por semana, a escola parque, onde realizam atividades artísticas e esportivas. No caso dos alunos da Escola Parques Jardim Botânico, as crianças frequentam a Escola Parque localizada na 308 Sul, às sextas-feiras. O deslocamento é feito pela própria escola.
São fornecidas as seguintes refeições: café da manhã e lanche às 10h20 pela manhã.
A escola encontra-se em área de preservação ambiental (Jardim Botânico), o que dificulta a realização de melhorias na infraestrutura. As obras devem ser realizadas pela equipe de engenharia da Secretaria, que atualmente não dispõe de recursos para atender a demanda de todas as escolas do GDF.

Os alunos especiais possuem direito a turma reduzida, que conta com apenas 18 alunos, e podem utilizar a sala de apoio como forma de tratamento às suas necessidades. Esses alunos especiais devem ser inseridos na Secretaria de Educação. Para atendimento de suas necessidades especiais, em primeiro lugar é feita a anamnese dos alunos junto aos pais, posteriormente, a pedagoga observa, em sala de aula, a questão da interação do aluno em sala de aula e detecta eventuais dificuldades de aprendizagem. Posteriormente, o aluno passa pela psicóloga, que, juntamente com a pedagoga, elabora um relatório a ser encaminhado para a SE. A escola guarda uma cópia do documento na escola para controle da equipe.
Espaços visitados: sala da coordenação, sala de apoio, pátio, cantina, quadra de esportes, parque de areia, sala dos professores (não há espaço próprio), sala de informática (com 12 computadores, sem uso, pois não há professor de informática no quadro da escola). No pátio, há uma casa de minhocas (“minhocasa”). Sentimos falta um espaço de leitura ou uma biblioteca na escola.












Relações HumanasAs relações entre os alunos são muito tranquilas, aparentemente, eles convivem bem, dividem os brinquedos do parque de areia, se subdividem em pequenos grupos de 3/4 alunos. Os alunos com necessidades especiais estão inseridos no contexto escolar, devido ao trabalho de inclusão realizado pela escola.
Os professores interagem bastante entre si e se relacionam bem com os alunos de forma geral. Os profissionais que realizam o diagnóstico das crianças com necessidades especiais são especializados e promovem o bem-estar das crianças, acolhendo-as com muito amor e carinho. Durante a entrevista, três ou mais crianças com necessidades especiais se aproximaram da Márcia, abraçando-a com afeto. 
Uma dificuldade que esse profissionais encontram é a negação e recusa dos pais com relação às necessidades dos filhos, pois muitos se recusam a acreditar que o filho possua algum distúrbio de aprendizagem.
Os gestores são altamente capacitados e trabalham de forma intensiva a diversidade, são ministrados cursos de gênero e diversidade com profissionais (Leila), prevenindo situações de conflito e bullyng. Os gestores, de forma geral, estão em constante interação com os alunos, pais e professores.
A comunidade escolar é diversificada, há crianças de todas as classes sociais, inclusive crianças com alto poder aquisitivo, cujos pais residem nos condomínios do Jardim Botânico ou possuem comércio pelas redondezas. Como forma de promoção da integração, a escola promove reuniões coletivas e individuais com os pais, as crianças fazem apresentações, shows de talentos, participam de festividades tal como é o caso da festa da família.


Organização do trabalho pedagógico: Não há uma linha pedagógica fixa adotada pela escola, nem mesmo com os alunos portadores de necessidades especiais. O método de alfabetização utilizado pela escola é o fônico/silábico (misto). A escola trabalha com as diretrizes advindas da Secretaria de Educação do DF (currículo em movimento, mas a forma como é trabalhada é o próprio grupo que conduz). Os alunos fazem trabalho de campo com os professores, possuem acesso liberado (autorização definitiva dos pais) para frequentar o Jardim Botânico (Biblioteca da Natureza). Observamos que a cultura existente na escola (e nas escolas pública em geral) é a de que o horário do recreio é dos alunos. Assim sendo, as crianças permanecem, durante o recreio, sozinhas, contando com a fiscalização de uma única professora reintegrada por problemas na coluna (limitando-a a lecionar em sala de aula) e os empregados terceirizados da limpeza. As crianças podem se utilizar de fantasias, chapéus e máscaras sem limitações e, no recreio, se utilizam dos brinquedos disponíveis no parque de areia e bola na quadra de esportes.


Gestão Escolar: Na Escola Classe Jardim Botânico a gestão é exercida de forma democrática, viabilizando a participação de todos os segmentos da comunidade escolar (pais, alunos, professores, direção). Existe o Conselho Escolar e a APM (associação de pais e mestres), que auxiliam nas decisões administrativas e pedagógicas, bem como fiscalizam todos os processos.
Percebe-se na escola um ambiente estimulante e motivador. Os profissionais, em sua maioria, trabalham em equipe com um mesmo objetivo, o crescimento e formação dos alunos que lá estudam. Desenvolvem diversas atividades fora de sala de aula, orientados por projetos educacionais diversos.
Além disso, a gestão conta com o apoio dos profissionais da EEAA (equipe especializada de apoio e aprendizado), SOE (serviço de orientação educacional) e sala de recurso, que têm como principal objetivo avaliar, acompanhar e assessorar alunos e professores durante o processo de aprendizagem.
Projeto Político PedagógicoNo exercício de sua função social, a escola deve formar alunos que se tornem cidadãos aptos a posicionarem-se diante da sociedade e, dessa forma, capazes de questionamentos e dotados de habilidades de interlocução com o outro, capazes de garantir sua existência e a construção social democrática e sustentável. É, portanto, papel da escola promover o desenvolvimento dos alunos de forma integral, proporcionando-lhes um ambiente de troca e aprendizado com base no diálogo e na responsabilidade que demanda a cidadania. De acordo com o “Currículo em Movimento”, os estudantes do Ensino Fundamental assumem em seu percurso formativo a condição de sujeitos de direito e constroem, gradativamente, sua cidadania.
Com o objetivo de instrumentalizar os alunos para interagirem na sociedade como cidadãos autônomos, conscientes de suas responsabilidades com outro, com o meio ambiente, com os espaços públicos e privados e conscientes, ainda, de seus direitos de apropriação das produções culturais disponíveis na sociedade e de manifestar-se com segurança e proficiência por meio de diferentes linguagens, estabelece os seguintes Eixos Temáticos:
·         Meio ambiente
·         Diversidade/ Alteridade
·         Leitura
·         Além dos limites da escola
·         Reagrupamento/ Interventivo
·         Autonomia

Ainda com o objetivo de promover o máximo desenvolvimento dos alunos, a escola oferece os seguintes projetos:
·         Projeto além dos limites da escola
·         Projeto Jardim de Valores
·         Projeto percorrendo a cultura.
·         Oficina Gênero e sexualidade